segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

“DILMA MATOU O SONHO DA EMANCIPAÇÃO DE ITABATÃ E DE POSTO DA MATA EM 2014”, DIZ VENÂNCIO

 

Ex-presidente da Câmara de Mucuri recorda-se da “triste decisão” da presidente da República

 



Quase sete anos atrás, em 2014, a então presidente da República, Dilma Rousseff,  matou o sonho da população dos distritos de Itabatã (município de Mucuri) e de Posto da Mata (município de Nova Viçosa), ao vetar integralmente o projeto de lei – que já estava aprovado pela Câmara dos Deputados e Senado – relativo à criação, incorporação, fusão e desmembramento de municípios.

 



O posicionamento de Dilma foi lembrado neste fim de semana, em mensagens nas redes sociais, pelo ex-vereador Elvacy Venâncio dos Santos, presidente do PSC de Mucuri, partido que obteve 2.407 votos na eleição de vereador em 15 de novembro passado, com dois eleitos – Alexandre Deolinda Seixas, o Xandão, e Edison Silva Mattos, o Sula.

 

Imagens do distrito



“Foi uma triste decisão. As lideranças políticas, empresariais, comunitárias e a população em geral de Itabatã e de Posto da Mata acreditavam na emancipação. Em uma canetada, a presidente acabou com o sonho dourado”, disse ele. “Nunca iremos esquecer daquela desastrosa postura da ex-presidente.”

 

Venâncio, presidente da Câmara entre os anos de 2001 e 2004, na época chegou a afirmar: “Itabatã encontra-se numa condição bem além do que se exige para criação de um novo município. Vai depender de vontade política, organização e mobilização da comunidade. Em termos de pré-requisitos legais para emancipação, o distrito está bem na frente”.

 



NOVO MUNICÍPIO JÁ NASCERIA FORTE

 

Para Venâncio, “Itabatã já nasceria como município forte, populoso e próspero, a exemplo do que foi Teixeira de Freitas, quando se emancipou em 1985”. O projeto aprovado em Brasília considerava como “indispensável” a apresentação de um Estudo de Viabilidade Municipal (EVM), contendo análises de viabilidade econômico-financeira, político-administrativa e socioambiental e urbana da nova unidade, para dar seguimento ao processo de emancipação.

 

Dilma: uma decisão que jamais será esquecida



Os distritos que pleiteavam se emancipar em 2014 precisavam ter número mínimo de habitantes: 12 mil nas regiões Sul e Sudeste, 6 mil nas regiões Centro-Oeste e Norte e 6,5 mil na Região Nordeste, caso de Itabatã. Venâncio acrescenta: “Na época, quando Mucuri possuía algo em torno de 40 mil habitantes, creio que somente Itabatã já possuía seguramente entre 18 mil e 20 mil habitantes. Portanto, era cerca de três vezes mais o mínimo de habitantes exigido para municípios do Nordeste, ou seja, 6.500 habitantes. Esse número poderia crescer se fossem agregadas a Itabatã outras localidades, dentro da nova configuração geográfica, como Taquarinha, Belo Cruzeiro, 31 de Março, Ibiranhém e São Jorge.”

 

O ex-presidente da Câmara está convicto de que todo distrito tende a se desenvolver muito mais depois de emancipado. No Brasil, 90% das cidades hoje existentes um dia foram distritos, e não existe nenhum distrito desmembrado e emancipado que queira voltar à condição anterior. “É como um filho que nasce, recebe educação aos pais e cresce e precisa criar sua própria família.”

 

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sábado, 23 de janeiro de 2021

5 VEREADORES QUEREM INFORMAÇÕES SOBRE CONTAS DA PREFEITURA REFERENTES A 2018 – GESTÃO DE DR. CARLOS

  

Sula, Carlinhos, Amaral, André e Willian assinam documento

 

A partir da esquerda: Willian, Carlinhos, Sula, Amaral e André


Requerem cópia do parecer do Tribunal e definição da Mesa Diretora da Câmara quanto ao dia da votação em plenário

 

Requerimento nº 01/2021, protocolizado na Secretaria da Câmara de Mucuri quinta-feira (21), cobra cópia do parecer prévio do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado Bahia (TCM-BA) sobre as contas da Prefeitura relativas ao ano de 2018, sob responsabilidade do ex-prefeito José Carlos Simões.

 

No documento, os vereadores Edison Silva Mattos (Sula), André de Jesus Flores (André do Sindicato), Carlos de Jesus Brito (Carlinhos da Ótica), Willian Crisma da Cruz (Willian Crisma) e Ademar Amaral de Souza (Amaral) cobram, também, uma manifestação da Mesa Diretora da Câmara informando o dia previsto para apreciação e votação em plenário, já que o prazo definido pelo TCM-BA vai até dia 22 de fevereiro.

 

Contas do ex-prefeito Dr. Carlos, referentes ao seu segundo ano de mandato (2018), na mira dos cinco vereadores signatários do requerimento


CONTAS REJEITADAS

 

Segundo informações do TCM-BA, dados processados às 9h57min deste sábado (23), as contas de 2018 da Prefeitura de Mucuri foram rejeitadas, conforme processo nº  05013e19. A publicação do site é de 15/5/2020.

 

FUNDAMENTAÇÃO


Fundamentados na lei federal nº 8.429/92 e em dispositivo do Código Penal Brasileiro, os cinco vereadores ressaltam e esclarecem que “retardar ou deixar de praticar indevidamente ato de ofício, negar publicidade aos atos oficiais e deixar de prestar contas” configuram improbidade administrativa.

 

O art. 11 da lei 8.429 deixa bem claro que “constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições."

 

A lei federal mencionada trata das sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional.

 

Os autores mencionam, ainda, o parágrafo 4º do art. 37 da Constituição Federal, que estabelece: “Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.”


Leia íntegra do documento 👇




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PAUTA CHEIA PARA A REUNIÃO DESTA TERÇA-FEIRA (18/3) NA CÂMARA DE MUCURI

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